Cinco minutos: foi este o tempo que três assaltantes demoraram a agir na Ótica Ômega, em Ivaiporã, nesta quinta-feira, 27 de janeiro, por volta das 13h00. A ação foi percebida por funcionários do Instituto de Saúde Bom Jesus (ISBJ) e por comerciantes, que avisaram a Polícia Militar, que agiu de imediato e perseguiu os assaltantes,
que se dirigiram ao Lago das Flores, próximo à Vila João XXIII.
No estabelecimento comercial havia três funcionárias. Elas foram rendidas por Guibson de Oliveira (20 anos), que estava armando com um revólver calibre 32. Ele trancou as funcionárias numa espécie de laboratório da Ótica Ômega, enquanto os outros dois comparsas pegaram jóias, quatro celulares (três das funcionárias e um do estabelecimento comercial) e aproximadamente R$400 que estavam no caixa.
Em seguida, eles fugiram em direção ao Lago das Flores, onde teria havido troca de tiros. A Polícia Militar solicitou apoio e fez um cerco no mato. A cerca de 100 metros da ponte, Guibson de Oliveira foi localizado dentro do canal e, ao ouvir voz de abordagem, teria reagido, tendo sido necessário o uso de força policial, quando foi alvejado com três tiros.
Em seguida, o Siat foi acionado, tendo prestado socorro e transportado Guibson Oliveira ao Hospital e Maternidade, aonde chegou sem vida. Anderson Galvão, técnico em Enfermagem do Hospital e Maternidade, informou ao Paraná Centro que o corpo chegou por voltas das 14h00. “Não havia documentos. Apenas roupas que vestia e jóias”, contou.
Guibson de Oliveira foi atingido por três tiros; um menor foi detido no pátio do Posto Ivaiporã; e terceiro está foragido. Mas a Polícia Civil já tem pistas do suspeito.
Este foi terceiro assalto à Ótica Ômega. Segundo a proprietária, Rosângela de Brito, que conversou com o Paraná Centro na Delegacia de Polícia de Ivaiporã, os assaltantes sempre agem no horário de almoço. “Este é o terceiro assalto praticado em um ano: dois foram à mão armada e no outro a loja teve os vidros quebrados. Na penúltima vez, as Polícias Militar e Civil agiram rápido e recuperaram parte da mercadoria. Desta vez, eles [assaltantes] avisaram as funcionárias para não reagirem, porque matar não lhes faria diferença alguma. E, assim, elas fizeram e ficaram quietas dentro do laboratório”, contou Rosângela Brito.
Créditos: Jornal Paraná Centro
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