terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Novo secretário anuncia ação de combate à dengue no Paraná

O Paraná ganhou um novo plano emergencial para o combate ao mosquito da dengue. O novo secretário estadual de Saúde, Michele Caputo Neto, disse ontem que o governo vai trabalhar o ano inteiro – e não apenas nos meses de verão – para evitar uma epidemia da doença. Em 2010, o Paraná teve cerca de 33 mil casos de dengue confirmados e 15 óbitos. No ano anterior, foram apenas 893 casos, segundo dados do boletim “Paraná contra a Dengue”.
O último surto de dengue no estado, ocorrido em 2007, teve o registro de 26 mil casos. “Há muito o que fazer para evitar uma epidemia no nosso estado, principalmente nas regiões de Londrina, Maringá, Jacarezinho e Foz do Iguaçu”, afirmou ontem Caputo Neto. De acordo com o novo secretário, as ações iniciais devem se concentrar nesses municípios e em outros 51 que apresentam altos índices de infestação. As medidas emergenciais irão envolver a contratação de agentes e a compra de materiais para o combate ao mosquito da dengue.


Outra medida que já começará a ser aplicada é a preparação das bases para o lançamento do programa Mãe Paranaense, de atenção à gestante e ao recém-nascido. O objetivo é lançá-lo no segundo semestre deste ano. Caputo Neto também disse que o governo estadual está estudando formas de colocar em pleno funcionamento todos os hospitais regionais – que segundo ele, foram abertos sem equipamentos e mão de obra suficientes.
Caixa
A saúde é uma das pastas prioritárias do governo estadual – junto com segurança e educação – que não vão sofrer cortes de 15% nas despesas de custeio. Mesmo assim, Caputo Neto reclamou da condição financeira em que a secretaria foi entregue. “Devemos para credores e temos empenhos não processados que juntos somam R$ 150 milhões.” Segundo ele, o objetivo é priorizar investimentos nas necessidades municipais. “Infeliz­­­mente, muitos investimentos foram feitos em situações que não eram propriamente a principal necessidade de nossos municípios. Tudo que formos fazer para os municípios vai passar por muita conversa antes”, afirmou.

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