domingo, 30 de janeiro de 2011

Perito não descarta falha humana em queda de bimotor

Olga Leria/Folha de Londrina
Peritos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) começaram os trabalhos de análise para indicar a causa da queda do bimotor que terminou com a morte de três pessoas na última sexta-feira (28), em Londrina.
Pelas primeiras análises ficam descartadas possibilidades de falha mecânica. 


O acidente ocorreu no início da noite de sexta, em um sítio próximo ao Distrito Espírito Santo. O BE58 Boran, prefixo PR-BOR, havia acabado de decolar do Aeroporto José Richa. Três ocupantes morreram no local: o piloto Gleiton Zaneta Borba, 33 anos, o co-piloto Ronaldo de Souza Pescador, 33, e o aluno Oseias Junior Pereira Sena, 18. Os corpos foram carbonizados. 


Em meio aos destroços da aeronave, os peritos encontraram o plano de voo do piloto, que indicava que o avião voava a a mil pé e fazia manobras de treinamento. "Não houve comunicado a torre de problema mecânico. Se ele tivesse tido um mal súbido, o co-piloto teria autonomia para assumir o controle da aeronave, o que também não aconteceu", afirmou o major aviador Romualdo Melo. 

Os peritos ainda iriam analisar outros aspectos mecânico, médico, psicológico e operacional para apresentar relatório final de pevenção de outros acidentes. 

A falha inicial seria operacional. Eles faziam um treinamento de voo com apenas um motor ligado. "Podemos indicar novos voos a cinco mil pés de altitude, assim o piloto teria tempo suficiente para assumir o controle do avião" disse. O relatório ainda não tem prazo para ser apresentado.

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