Em reunião da CPI dos Grampos ontem na Assembleia Legislativa do Paraná, foi aberta a possibilidade de que outros pontos da Casa estivessem sob escuta além daqueles identificados no início do mês passado. No depoimento prestado aos deputados, Jeferson Nazário, sócio da Embrasil, que foi contratada para fazer uma varredura contra grampos na sede do Legislativo, afirmou que os técnicos da empresa encontraram fios soltos na central telefônica referente aos gabinetes parlamentares. A informação, que até então não tinha sido divulgada, passará a ser alvo de investigação da CPI.
Na varredura realizada no prédio da administração da Assembleia, a Embrasil encontrou três equipamentos eletrônicos que supostamente poderiam fazer escuta ambiental. Também foi localizado um grampo – em relação ao qual já existe a confirmação que fazia escutas ilegais – num aparelho telefônico usado pelo presidente numa sala anexa ao plenário. Além disso, a empresa disse não ter encontrado nenhum dos aparelhos comprados em uma licitação aberta em abril de 2010 para a aquisição de “aparelhos detectores e bloqueadores de sinal para serem instalados na sala de reunião da presidência”.
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