Londrina ganhará mais R$ 410 mil para combater a epidemia de dengue. Os recursos são do Ministério da Saúde (MS). A portaria Nº 597, de 29 de março, liberando o montante foi publicada na edição desta quarta-feira (30) do Diário Oficial da União. A cidade já confirmou neste ano 2.534 casos da doença, sendo o município com o maior número de doentes no Paraná, sendo que duas pessoas morreram.
Outros dois municípios do Norte do estado também receberão recursos do governo federal. Jacarezinho, que já registrou cinco mortes, receberá R$ 101.060,20; e Cornélio Procópio, que registrou uma morte, receberá R$ 150.189,20. Todo o recurso deverá ser aplicado, segundo a portaria, em “ações contingenciais relativas à dengue”.
No último boletim, divulgado na segunda-feira (28), da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), 16 cidades são consideradas de alto risco de epidemia: Assaí, Santa Fé, Matelândia, Goioerê , São Miguel do Iguaçu, Florestópolis, Astorga, Cambé, Leópolis, Bela Vista do Paraíso, Maripá, Medianeira, Marialva, Paiçandu, Cascavel e Sarandi.
O diretor-executivo da Secretaria de Saúde de Londrina, Márcio Nishida, explicou que os recursos foram uma solicitação feita pelo município em fevereiro deste ano para técnicos do MS. Segundo ele, o dinheiro será destinado para a aquisição de medicamentos, poltronas, suportes para soros, macas e na contratação de auxiliares de enfermagem e médicos plantonistas para tratar os casos suspeitos de dengue.
Nishida afirmou que os recursos devem ser liberados nos próximos dias e quando o dinheiro estiver na conta do município será possível planejar a forma de investimento. “Este é um recurso com fonte específica e atenderá 90% das necessidades que apresentamos aos técnicos do Ministério. Mesmo com a diminuição dos casos da incidência dos casos da doença, o trabalho não pode parar”, disse.
Fim dos mutirões
Na segunda-feira (28), representantes da Secretaria Municipal de Saúde anunciaram o encerramento dos mutirões de limpeza para combater focos do mosquito transmissor da dengue. A “desmobilização da força-tarefa” ocorreu, segundo a gerente de Epidemiologia, Sandra Caldeira, pela diminuição na procura das Unidades Básicas de Saúde.
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