Os equipamentos de escuta telefônica encontrados no início do mês dentro da Assembleia Legislativa do Paraná (AL), na sala da presidência e da primeira-secretaria, podem ter sido comprados pela própria Casa. E, em vez de fazerem grampos, o sistema pode ter sido instalado para evitar que a direção do Legislativo fosse alvo de monitoramentos clandestinos.
A Gazeta do Povo teve acesso a documentos de uma licitação, aberta em abril do ano passado, para a compra de “aparelhos detectores e bloqueadores de sinal com acionamento por controle remoto para serem instalados na sala de reunião da Presidência”. Os equipamentos foram adquiridos por R$ 29,5 mil. A entrega ocorreu em 21 de setembro pela empresa Menestrina e Cia Ltda – vencedora do processo licitatório. Durante o período em que ocorreu a licitação e a entrega do material, a Assembleia era comandada pelo deputado Nelson Justus (DEM).
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