Às 15h35 desta sexta-feira, o juiz federal de Paranaguá Marcos Josegrei da Silva, aceitou a garantia de R$ 200 mil em dinheiro e decretou a liberdade do ex-superintendente do Porto de Paranaguá. Ele estava preso há 16 dias, quando foi detido no Rio de Janeiro nas ações da Operação Dallas da Polícia Federal. Daniel Lúcio é investigado por formação de quadrilha, fraude em licitação, corrupção e desvio de dinheiro público. Ele era o único dos dez presos durante a operação Dallas que ainda estava detido.
A liberdade de Daniel Lúcio foi concedida nesta sexta-feira pela Justiça depois de três tentativas frustradas da família para pagar o valor. O Departamento Penitenciário (Depen) autorizou que os advogados de Souza entrassem nas dependências do CT II para que o ex-superintendente deixasse a prisão já dentro do veículo, uma Mitsubishi Pajero prata.
Inicialmente, foi apresentado como garantia dos R$ 200 mil uma casa de propriedade da empresa Ecoport, supostamente comandada por Daniel Lúcio, localizada no balneário Atami, em Pontal do Paraná. Por duas vezes, o juiz de Paranaguá não aceitou a casa por acreditar que ela não dava certeza de garantia. Os advogados dele chegaram a recorrer ao TRF da 4a Região, em Porto Alegre, mas os desembargadores também rejeitaram o imóvel.
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